Metaverso: Um Passeio pelo Futuro

A virtualidade imersiva e hiper-realista que o metaverso promete ainda não existe, mas já é possível vislumbrar o que será essa futura revolução.

Atualmente, vivenciamos a terceira geração das interfaces computacionais. São as interfaces naturais, que permitem a interação entre homem e máquina de forma invisível. É o que diz o designer especialista em UX, Edu Agni, no artigo Entendendo a Natural User Interface disponível no blog da Mergo.

Então, podemos dizer que este terreno já está preparado para receber as sementes do metaverso. E o solo está fértil! Pois vivemos também a era da computação ubíqua. Para entender o que isso significa, de acordo com o dicionário Priberam, ubiquidade é “a capacidade/fato de estar presente em toda a parte ao mesmo tempo. Onipresença.” 

Além disso, o fato de as tecnologias digitais serem cada vez mais intuitivas, proporcionou uma curva de aprendizagem rápida para nós, os usuários. O que tornou a fluência digital uma realidade e um adubo indispensável para fortalecer as sementes do metaverso.

Johnatan Castro, editor de conteúdo no Nubank, fala sobre o metaverso no blog da empresa. Ali, ele dá bons exemplos de como será o metaverso: 

Para entender melhor o conceito de metaverso, compare com a internet de hoje. Atualmente, as redes sociais são as principais mediadoras do ambiente virtual. E a “vida digital” é acessada com celulares e computadores. Com o metaverso, a experiência será muito mais imersiva. Mais do que navegar na internet, será possível vivenciá-la por dentro.
Na prática, ao colocar os óculos de realidade virtual, equipados com fones de ouvido e sensores, será possível entrar em um mundo virtual online que também incorpora realidade aumentada, avatares holográficos 3D, vídeos e outros meios de comunicação. Ou seja, como se trata de espaços fictícios, o céu é o limite e tudo é possível de ser inventado.

Algumas tecnologias que farão parte do metaverso são: realidade virtual; realidade aumentada; blockchain, criptomoedas e NFTs.

Falaremos mais sobre esses recursos, e o impacto deles na sociedade, aqui no blog da A Recreativa. Acompanhe nossas publicações semanais ?

O Metaverso e a Educação

Luciana Allan, diretora técnica do Instituto Crescer, fala sobre o metaverso na educação em um artigo publicado na Revista Exame. Ela diz que, “Nova realidade apresenta potencial para tornar a aprendizagem mais interessante aos estudantes”.

O metaverso pode ser um mecanismo expressivo para proporcionar o envolvimento dos estudantes com a aprendizagem. Porém, é preciso usá-lo como uma ferramenta complementar, e não substituta das relações humanas. As conversas, aulas, contações de histórias e brincadeiras físicas devem ter seu espaço garantido na educação. A ludicidade é um caminho encantador e pode ser desenvolvida nos meios físico e digital. Assim, as crianças terão uma base importante para viver e contribuir para o universo integrado (físico e digital) em que vivemos – e vamos viver cada vez mais.

A gamificação pode ser uma grande aliada na construção de uma aprendizagem rica e satisfatória.  Se bem trabalhada, pode promover o engajamento dos alunos, um estudo efetivo e relevante e uma experiência envolvente. O professor e pesquisador Raul Inácio Busarello fala sobre gamificação no livro Gamification: princípios e estratégias. Onde sugere que ela desperta emoções positivas, levando-nos a explorar habilidades que nos tragam recompensas ao longo de um processo ou desafio. 

Além disso, a utilização da narrativa, das mecânicas, das dinâmicas e da estética dos jogos (principalmente os digitais) possibilitam a imersão dos estudantes no processo de aprendizagem. O que torna a prática prazerosa e significativa.

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A Virtualidade Surgiu Há Cerca de 100 Mil Anos

A filósofa e escritora Viviane Mosé, em seu livro Nietzsche Hoje, desenvolve um estudo bastante importante sobre a sociedade em rede. Na introdução desta reflexão, chamada “Uma linha pontilhada no tempo”, ela diz o seguinte:

Foi a ampliação da memória que permitiu o desenvolvimento da linguagem e da consciência, e, com isso, os rastros do aprendizado vão sendo guardados, agrupados, eternamente rearranjados por este ser que começa, há cerca de 100 mil anos, a se ver, a saber de si, a ganhar consciência, dando origem ao que chamamos de homo sapiens sapiens, aquele que tem consciência, que sabe, aprendeu a conhecer. A história do homo sapiens é também a história do nascimento e do desenvolvimento da linguagem simbólica. Foi esta linguagem que possibilitou a vida em grupo permitindo a sobrevivência da espécie, o que significa que somos seres marcados pela virtualidade. A consciência humana, fundada na linguagem e na memória, é nossa primeira ferramenta virtual.

Pois é! Há muito tempo convivemos com a virtualidade. Por isso, não podemos negá-la. O que precisamos é construir referências e experiências para lidar com ela de forma crítica e construtiva. Ocupemos nosso lugar no mundo – que é físico e virtual. “Junto e misturado.”.

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Autora: Bruna Ribeiro – Desenvolvedora de Conteúdo da Equipe A Recreativa.

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